Pesquisa do Datafolha

Reproduzo aqui matéria publicada no jornal Folha de São Paulo de 29.08.2008

Espectador prefere filme dublado
Tendência não é exclusiva do Brasil, mas dado deve ser visto "com cuidado", diz presidente do Sindicato dos Distribuidores

Com perfil do consumidor de cinema no país, pesquisa revela que 45% dos frequentadores escolhem o filme pela leitura de jornais

SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL

Fã dos filmes de Hollywood (72% os acham ótimos ou bons), o espectador brasileiro prefere assistir a cópias dubladas (56% dos freqüentadores) do que legendadas (37% dos freqüentadores) no cinema.
No entanto, a maneira como o espectador mais gosta de ver filmes é em DVD (44%). Quando sai de casa para ir ao cinema, já sabe que título irá ver (68%). Escolhe pela leitura de jornais (45%), segundo o tema dos filmes (38%). Prioriza os mais comentados, não necessariamente os mais cotados pela crítica.
No caso dos longas americanos, prefere os de ação (43%). Entre os brasileiros, aprecia mais as comédias (37%) -gênero de produção escassa.

Perfil
O perfil do freqüentador brasileiro de cinema foi traçado em pesquisa encomendada pelo Sindicato dos Distribuidores do Rio de Janeiro ao instituto Datafolha, que ouviu 2.120 pessoas em dez cidades brasileiras no fim do ano passado.
Em abril deste ano, a pesquisa foi aprofundada com um grupo de consumidores, na chamada fase qualitativa.
O presidente do sindicato, Jorge Peregrino, divulgou os principais dados revelados pela pesquisa, anteontem, em São Paulo. A íntegra (377 páginas) está disponível no site da entidade (www.sedcmrj.com.br).
A pesquisa faz distinção entre o espectador habitual, aquele que vai ao cinema pelo menos uma vez a cada 15 dias, o médio (ao menos uma vez a cada três meses) e o eventual (ao menos uma vez por ano).
A preferência pela dublagem se concentra entre os espectadores médio (57%) e eventual (69%). Entre o público mais freqüente, há um empate técnico -46% preferem dublados, e 47%, legendados.
Peregrino observa que a tendência ao consumo de filmes dublados não se verifica apenas no Brasil. Responsável pelas operações da Paramount em toda a América Latina, ele diz que "no México, a empresa já mudou um pouco o perfil dos lançamentos, porque parte da população prefere isso".
No Brasil, o executivo afirma ainda não saber "se esse é um caminho a seguir". O dado "tem que ser visto com muito cuidado. É coisa de sensibilidade. Depende do tipo de filme", diz, citando que "a Paramount já teve casos em que errou".
O erro foi "ter dublado filmes que não deveríamos dublar ou ter dublado com mais cópias do que deveríamos".
No Congresso Nacional tramita um projeto para tornar obrigatória a dublagem de filmes estrangeiros no país.
Embora interessados em atender aos desejos do espectador, para ampliar a freqüência aos cinemas no Brasil -que está em queda- os distribuidores são contra a obrigatoriedade.

Diversidade
Rodrigo Saturnino Braga, da Columbia, acha que a medida seria contraproducente para a diversidade da oferta. "O custo financeiro não compensaria o lançamento de filmes alternativos, com poucas cópias e sem o custo da dublagem previsto para a etapa do DVD. Há o risco de que eles deixem de ser lançados", afirma.
Em relação aos filmes brasileiros (obviamente dispensados da necessidade da dublagem), a expectativa dos distribuidores é que a pesquisa ajude a redirecionar a discussão sobre sua atual crise de público -6,9% do acumulado no ano.
"As pessoas têm de usar a pesquisa para saber o que estão fazendo. Ali existem pontos suficientes para guiá-las", diz Peregrino, para quem o debate sobre a queda de público do filme nacional "continua se concentrando nos pontos que não são importantes".
A pesquisa identificou o que desagrada os espectadores que afirmaram não gostar da produção nacional: o tema dos filmes foi a resposta de 80% dos freqüentadores de cinema.
A segunda resposta mais freqüente (32%) aponta que "os filmes são pornográficos, com baixarias, palavrões, vocabulário vulgar"; 20% acham que "os temas/roteiros não têm conteúdo, começo, meio e fim".

I concurso de crítica cinematográfica


Olha aí GRACC. Vale a participação e o risco de ganhar 2.500 reais.








http://www.dimas.ba.gov.br/critica_2008/index.htm

Alunos do GRACC se apresentam em Seminário


A Universidade Católica do Salvador, através da Superintendência de Pesquisa e Pós-Graduação, realizará no dia 18/08/08, a partir das 9:00 horas, no Campus da Garibaldi, o IV Seminário de Iniciação Científica. Mais do que um instrumento de avaliação para os bolsistas da iniciação científica, o Seminário, em sua quarta edição, tem como objetivo primordial difundir a produção científica gerada por alunos da graduação no âmbito da UCSal. Este ano, teremos 45 apresentações orais e 20 pôsteres de alunos bolsistas (CNPq, FAPESB e UCSal) e voluntários.

Dia:
18 de agosto de 2008
Local: Campus da Garibaldi










Programação

Horário

Atividade

Local: Auditório

09h00

Abertura
Prof. José Carlos Almeida da Silva - Reitor da UCSal
Profa. Maria Julieta M. Firpo Fontes - Superintendente de Pesquisa e Pós-Graduação
Representante do CNPq
Representante da FAPESB

09h00 às 09h45

Palestra e Debate
Tema: “A importância da Iniciação Científica para a formação de novos pesquisadores”
Palestrante: Anderson Abbehusen Freire de Carvalho
Professor do ICB/ UCSal, Mestre em Ecologia e Biomonitoramento pela UFBa

09h45 às 10h00

Intervalo

Local: Salas (a definir)

10h00 às 12h00

Apresentações Orais
Tempo médio das apresentações: 10 min

12h00 às 13h45

Intervalo de Almoço

Local: Hall de entrada

14h00 às 15h00

Apresentação de Pôsteres

Local: Salas (a definir)

15h00 às 17h30 Apresentações Orais (Alunos do GRACC)
Tempo médio das apresentações: 10 min

Mostra - O Som no Cinema

Programa CAIXA Cultural Salvador

terça-feira, 12 ago
14h O cantor de jazz (Alan Crosland, 1927)
16h M. O vampiro de Dusseldorf (Fritz Lang, 1931)
18h30 palestra O cinema mudo e a passagem para o cinema sonoro
Fernando Morais
Mestre e Doutor em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Defendeu dissertação e tese sobre som no cinema. É professor do Departamento de Cinema da Universidade Estácio de Sá.

quarta-feira, 13 ago
14h Crepúsculo dos deuses (Billy Wilder, 1950)
16h A marca da maldade (Orson Welles, 1958)
18h30 palestra O cinema clássico-narrativo
Fernando Morais
Mestre e Doutor em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Defendeu dissertação e tese sobre som no cinema. É professor do Departamento de Cinema da Universidade Estácio de Sá.

quinta-feira, 14 ago
14h Amor sublime amor (Robert Wise e Jerome Robins, 1961)
16h Carnaval Atlântida (José Carlos Burle, 1952)
18h30 palestra Os musicais clássicos
Suzana Reck Miranda
Musicista e Pesquisadora. Mestre e Doutora em Multimeios – UNICAMP (Linha de Pesquisa: Cinema). Docente dos Cursos de Rádio e TV e de Cinema na Universidade Anhembi Morumbi. Líder do Grupo de Pesquisa Mídia e Sonoridades (Universidade Anhembi Morumbi), no qual coordena a linha de pesquisa Poéticas sonoro-musicais e suas significações.

sexta-feira, 15 ago
14h Meu tio (Jacques Tati, 1958)
16h Pickpocket (Robert Bresson, 1959)
18h30 palestra As experiências inovadoras
Suzana Reck Miranda
Musicista e Pesquisadora. Mestre e Doutora em Multimeios – UNICAMP (Linha de Pesquisa: Cinema). Docente dos Cursos de Rádio e TV e de Cinema na Universidade Anhembi Morumbi. Líder do Grupo de Pesquisa Mídia e Sonoridades (Universidade Anhembi Morumbi), no qual coordena a linha de pesquisa Poéticas sonoro-musicais e suas significações.

sábado, 16 ago
12h O cantor de jazz (Alan Crosland, 1927)
14h M. O vampiro de Dusseldorf (Fritz Lang, 1931)
16h Crepúsculo dos deuses (Billy Wilder, 1950)
18h A marca da maldade (Orson Welles, 1958)

domingo, 17 ago
11h30 Amor sublime amor (Robert Wise e Jerome Robins, 1961)
14h Carnaval Atlântida (José Carlos Burle, 1952)
16h Meu tio (Jacques Tati, 1958)
18h Pickpocket (Robert Bresson, 1959)

terça-feira, 19 ago
14h A opinião pública (Arnaldo Jabor, 1964-1967)
16h Crônica de um verão (Jean Rouch, 1960)
18h30 palestra Paisagem sonora no documentário: do som direto das ruas à performance da voz e da música
Hernani Heffner
Professor de História do Cinema Brasileiro e História do Cinema Mundial na PUC-Rio e Conservador-chefe da Cinemateca do MAM (RJ)

quarta-feira, 20 ago
13h Star wars – Uma nova esperança (George Lucas, 1977)
15h Apocalypse now – Redux (Francis Ford Coppola, 1975)
18h30 palestra Sound design multicanal
Hernani Heffner
Professor de História do Cinema Brasileiro e História do Cinema Mundial na PUC-Rio e Conservador-chefe da Cinemateca do MAM (RJ)

quinta-feira, 21 ago
14h Baile perfumado (Lirio Ferreira e Paulo Caldas, 1997)
16h Filme de amor (Júlio Bressane, 2003)
18h30 palestra O som no cinema brasileiro contemporâneo
Virgínia Flores
Professora da Universidade Gama Filho no Curso de Cinema. Mestre em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com a dissertação O cinema uma arte sonora. Editora de som de filmes como Cleópatra (Júlio Bressane, 2006) e Nome próprio (Murilo Salles, 2007).

sexta-feira, 22 ago
14h Veludo azul (David Lynch, 1986)
16h Dançando no escuro (Lars Von Trier, 2000)
18h30 palestra O som no cinema contemporâneo
Virgínia Flores
Professora da Universidade Gama Filho no Curso de Cinema. Mestre em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com a dissertação O cinema uma arte sonora. Editora de som de filmes como Cleópatra (Júlio Bressane, 2006) e Nome próprio (Murilo Salles, 2007).

sábado, 23 ago
12h A opinião pública (Arnaldo Jabor, 1964-1967)
14h Crônica de um verão (Jean Rouch, 1960)
16h Star wars – Uma nova esperança (George Lucas, 1977)
18h Apocalypse now – Redux (Francis Ford Coppola, 1975)

domingo 24, ago
12h Baile perfumado (Lirio Ferreira e Paulo Caldas, 1997)
14h Filme de amor (Júlio Bressane, 2003)
16h Veludo azul (David Lynch, 1986)
18h Dançando no escuro (Lars Von Trier, 2000)

Multiplex Iguatemi teve maior público do Brasil

"O Multiplex Iguatemi teve o maior público no Brasil em 2007, de acordo com ranking divulgado pela Filme B. O empreendimento baiano recebeu exatos 1.288.391 espectadores e faturou o primeiro lugar numa lista de 20 complexos de cinemas.

Salvador ficou à frente de grandes capitais como Rio de Janeiro e São Paulo, que alcançaram a segunda e terceira colocações respectivamente.

Em relação à taxa de ocupação, o Multiplex Iguatemi figurou na quarta colocação, com 30,59% das salas ocupadas. No Brasil, uma sala de multiplex, em média, tem capacidade de 221 pessoas por sessão."

http://ibahia.globo.com/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=183019&id_secao=151




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