Por: Ricardo Feltrin
Colunista do UOL

"Pela primeira vez na história da Globo o ibope das novelas é preocupante. Muito preocupante. Com exceção da atual novela das 19h, "Três Irmãs", a teledramaturgia global atravessa uma fase sombria sem precedentes. Embora ainda esteja em primeiro lugar no mercado, a hegemonia da Globo em novelas está ameaçada. E em queda, tanto no país como na praça mais importante: a Grande São Paulo.

Mensuramos a queda no ibope. Gráficos abaixo mostram a performance das novelas da Globo desde 2000. Ooops! publica o raio X dos três horários novelas.

Novela das 18h

Notem no gráfico abaixo como o telespectador vem perdendo interesse pela "novela das seis" desde 2000. Aparentemente, um em cada cinco espectadores mudou de canal, de passatempo ou deixou a sala. A queda é ainda mais assombrosa nos últimos três anos. Desde o sucesso "Alma Gêmea" (2005/06, média de 39 pontos), as últimas cinco produções nessa faixa de horário derrubaram a Globo em espantosos 43%.

A novela atual, "Ciranda de Pedra", tem ainda o infeliz título de "pior audiência de uma novela da emissora" em todos os tempos: 22 pontos. A novela anterior, "Desejo Proibido", foi o segundo pior fiasco (23 pontos). Só "Sabor da Paixão" (2002/03) foi igualmente mal (parcos 24 pontos).

Arte: Folha Online


Novela das 19h

Nesta década, de todas as novelas da Globo, nenhuma revelou ibope tão instável quanto a das 19h. Desde 2000, registraram médias de ibope variando de 27 pontos (o fiasco "Bang Bang", de 2005/06) à surpreendente "Da Cor do Pecado", com antológicos 43 pontos de média em 2004.

A novela atual, "Três Irmãs", não está fazendo feio. Pelo contrário. Seus 33 pontos de média atuais a colocam no mesmo panteão de outros sucessos do horário, como "Desejos de Mulher" (também 33 pontos em 2002), e cada vez mais próxima de "Um Anjo Caiu do Céu" (34 pontos, em 2001).




Novela das 21h

O horário de novela mais crítico para a Globo nesta década é justamente o mais valioso. Exibida após o "Jornal Nacional", produto mais caro da casa, a novela das 21h da Globo é um símbolo comercial e de imagem, uma fonte de prestígio e, claro, de dinheiro. Além disso é o segundo mais caro da publicidade brasileira.

Desde o sucesso "Laços de Família" (45 pontos, em 2000/01) até hoje, com "A Favorita" (37 pontos), a queda de ibope da Globo foi de quase 18%.

Se computados apenas os últimos quatro anos, a audiência literalmente rolou a ladeira: desde a recordista "Senhora do Destino", exibida entre 2004/05 (50 pontos de média), a Globo vem amargando queda seguida de queda. Entre 2004 e 2008 a Globo perdeu um em cada quatro telespectadores (queda de 26,19%)."

Arte: Folha Online



LINK DA NOTÍCIA: http://noticias.uol.com.br/ooops/ultnot/2008/09/18/ult2548u604.jhtm

Muito bacana a iniciativa do SESC-SP. Refletir sobre a crítica de artes e seu futuro é tema imprescindível na sociedade contemporânea. Para variar, o evento acontece somente em São Paulo.



Seminários SESC
Encontro Nacional de Revistas Culturais Independentes
De 05 a 07 de novembro de 2008

ABERTAS AS INSCRIÇÕES - PROGRAMAÇÃO

Por iniciativa do SESC-SP e do programa Cultura & Pensamento do Ministério da Cultura, o encontro tem a finalidade de analisar a pertinência da produção de revistas culturais independentes, levantar e debater os problemas materiais e desenvolver ações políticas para sua manutenção e estímulo.
Estão confirmadas as presenças de editores de revistas historicamente importantes, editores independentes atuais, críticos e gestores culturais.

Conferências: 05, 06 e 07/11, das 19h30 às 22h.
Debates: 06 e 07/11, das 14h30 às 17h (mesas I e III) e das 17h30 às 19h (mesas II e IV).

PROGRAMAÇÃO:

05/11 (quarta-feira)

19h - Credenciamento

19h30 às 22h - Comunicações Provocadoras:

Crítica: seu lugar e destino

Ronaldo Brito (ensaísta, poeta, editor e professor de História Social da Cultura /PUC-RJ)
Rubens Machado (crítico, professor da USP, coordenador de publicações da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema)
Coordenação: Priscila Figueiredo (crítica literária e poeta. Coordena a revista Cultura e Pensamento)
06/11 (quinta-feira)

14h30 às 17h – Debate: Crítica para quê e para quem?
Impressões e reflexões sobre a atual crítica de arte (literatura, teatro, música, artes visuais, cinema) no Brasil; especulações sobre o papel dos críticos; relações com o mercado e a universidade.
Glória Ferreira (crítica de arte, curadora independente. Dirige a coleção Arte + / Jorge Zahar Editor)
Irineu Franco Perpétuo (crítico de música / Folha de S.Paulo, Bravo, Ópera Actual, TV Cultura e tradutor)
Rubens Machado (crítico, professor da USP, coordenador de publicações da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema)
Vilma Arêas (professora de literatura brasileira / Unicamp. Escritora e ensaísta)
Coordenação: Priscila Figueiredo (crítica literária e poeta. Coordena a revista Cultura e Pensamento)
17h30 às 19h - Debate: O que nos levou a fazer essa revista.
Diagnósticos, expectativas realizadas, frustrações e projetos. A relação entre produtores e poder público.
Taísa Palhares (pesquisadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo, escritora e fundadora da revista Número)
Ademir Assunção (poeta, letrista de música e jornalista. Edita a revista literária Coyote)
Regina Dalcastagné (professora de literatura da UnB, ensaísta e editora de Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, UNB-DF)
Cleber Eduardo (crítico, professor, diretor e curador. Foi redadtor de Contracampo e é um dos editores da revista Cinética)
Adalberto Paranhos (escritor, professor /UFU e editor da revista ArtCultura)
Coordenação: Airton Paschoa (romancista, poeta e ensaísta. Participou das revistas Praga e Rodapé)
19h30 às 22h - Comunicações provocadoras:

Explorando as fronteiras da internet

Eugênio Bucci (jornalista, escritor e professor /ECA-USP. Presidiu a Radiobrás e integra o conselho da Fundação Padre Anchieta)
Carlos Seabra (editor e produtor de conteúdos de multimídia e internet, consultor de tecnologia educacional e redes sociais)
Coordenação: Antonio Martins (jornalista, editor do Le Monde Diplomatique Brasil /internet e ensaísta)
07/11 (sexta-feira)

14h30 às 17h - Debate: As possibilidades abertas pela convergência digital e pela internet
Convergência digital e distribuição em rede poderão tornar a indústria cultural obsoleta? Como estabelecer trocas e colaboração verdadeiras na rede? Como a internet está destruindo a barreira entre produtores e receptores de informação cultural? Como lidar com a perspectiva de uma “ditadura dos não-especialistas”?
César Bolaño (jornalista, escritor e professor / UFS e UnB)
Sérgio Amadeu (sociólogo, professor e escritor. Dirigiu o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação)
Ivana Bentes (escritora, jornalista, apresentadora do programa Curta Brasil e diretora da ECO-UFRJ)
Rodrigo Savazoni (jornalista, blogueiro, pesquisador das mídias sociais e diretor do Laboratório Brasileiro de Cultura Digital)
Coordenação: Spensy Pimentel (antropólogo, jornalista e escritor. Colaborou com as revistas Sinopse, Teoria e Debate e Caros Amigos)
17h30 às 19h - Debate: A emergência das publicações culturais na internet
Quais as perspectivas para o debate cultural propiciadas pelas novas tecnologias? As novas mídias sugerem a criação de novos conteúdos ou interferem na concepção da publicação?
Rodrigo Gurgel (escritor, editor e crítico literáio. Escreve em Rascunho e edita a seção Palavra, em Le Monde Diplomatiqu)
Oona Castro (jornalista, sócia-fundadora do Coletivo Intervozes e líder de projetos do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV-Rio)
Manuel Fernandes (jornalista, editor da revista Novae.inf.br e criador da MNF consultoria de projetos de Comunicação)
Regis Bonvicino (poeta, crítico literário e magistrado. Dirigiu as revistas Poesia em Greve e Muda. Fundo e co-dirige Sibila)
Ana Maria Maia (jornalista e coordena o Portal Dois Pontos de Arte Contemporânea)
Preto Michel (happer, grafiteiro, arte-educador e coordenador do Movimento Hip-hop da Floresta/ MHF)
Coordenação: Sergio Cohn (poeta, editor da revista Azougue e criodor da Azougue Editorial)
19h30 às 22h - Comunicações Provocadoras:

Políticas para a diversidade: como apoiar as revistas culturais e a produção independente

José Almino de Alencar Silva (sociólogo, escritor, poeta e tradutor. Preside a Fundação Casa de Rui Barbosa)
Paulo Sérgio Duarte (crítico, escritor, professor e pesquisador do Cesap-Universidade Cândido Mendes)
Sérgio Gomes (jornalista, diretor da Oboré e coordenador dos projetos Repórter do Futuro e Correspondente da Cidadania)
Coordenação: Milton Ohata (historiador, escritor e editor (Cosac-Naify). É editor da revista Cultura e Pensamento)
Inscrições:

Pessoalmente
SESC Avenida Paulista - Central de Atendimento
Terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados e domingos, das 10h às 18h
Avenida Paulista, 119 Paraíso - São Paulo

Sistema INGRESSOSESC
Adquira seu ingresso em qualquer unidade do SESC SP.

Taxas:
R$2,50 (trabalhador do comércio de bens e serviços, matriculado);
R$5,00 (usuário inscrito, estudante, professores da Rede Pública e maiores de 60 anos);
R$10,00 (demais interessados).

Mais informações
Terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados e domingos, das 10h ás 18h
Avenida Paulista, 119 Paraíso - São Paulo
E-mail: seminario@avenidapaulista.sescsp.org.br
Telefone: PABX: (11) 3179-3700 / secretaria (11) 3179-3716
Fax: (11) 3179-3765

Indico o DocBlog do crítico de cinema Carlos Alberto Mattos. É um blog que trata e avalia exclusivamente documentários, gênero bastante desprezado pelo jornalismo cultural.



O endereço:
http://oglobo.globo.com/blogs/docblog/

CinePapo no 5o FESTIVAL DE CINEMA SALA DE ARTE

Documentário brasileiro e a representação dos problemas sociais

Filme: Cinderelas, Lobos e o Príncipe Encantado.
Dia: 18 (sábado) Horário: 19:00
Local: SALADEARTE – CINEMA DA UFBA
Bate-Papo com: Joel Zito Araújo (documentarista), Regina Gomes (pesquisadora, doutora e coordenadora da Pós-Graduação em cinema da UCSAL) e Luis Carlos Alencar (produtor).

"Com o nascimento do artista, veio a inevitável placenta: o crítico".

Jornada de Pesquisa

Dia 14/10/2008 - Campus da Federação

09h00 às 12h00 Mesa de Pesquisa - Análise do Discurso e suas Relações com os Gestos e Interpretação (GP - Núcleo de Estudos da Análise do Discurso - NEAD e GP em Análise de Crítica de Cinema - GRACC) Participantes: Prof. João Antonio de Santana Neto (UCSal/UNEB), Prof. Maria José Campos Rocha (UCSal), Prof. Maria Neuma Mascarenhas Paes (UCSal), Prof. Maria Amélia Chagas Gaiarsa (UCSal), Prof. Joselice Barreiro de Macedo, Prof. Regina Lúcia Gomes Souza e Silva (UCSal) Local: Auditório 42

09h00 às 11h00 Mesa de Pesquisa: Trabalho, Desenvolvimento e Desigualdade no Brasil do Século XIX: elementos para uma agenda de pesquisa (GP Núcleo de Estudos do Trabalho) Participantes: Prof. Ângela Borges (UCSal), Prof. Elsa Kraychete (UCSal), Prof. Gabriel Kraychete (UCSal), Prof. Márcia Macedo (UCSal) Local: Espaço Cultural

09h00 às 11h00 Mesa de Pesquisa: Pesquisa e Ações Ecossocioculturais da UCSal no Território Urbano de Pituaçu (GP Educação, Relações Socioculturais e Ambientais, GP Centro de Ecologia e Conservação Animal - ECOA, GP Gestão Habitacional e Programa de Educação Ambiental - PREAM) Participantes: Prof. Clelia Neri Côrtes (UCSal), Prof. Lygia Paraguassu Batista (UCSal), Prof. Ciliana Colombo (CNPq-UCSal), Prof. Marcelo César Lima Peres (UCSal), Prof. Anderson Abbehusen Freire de Carvalho (UCSal) Local: Sala de Vídeo 1

14h00 às 16h00 Mesa de Pesquisa: Gestão e Avaliação de Políticas e Projetos Sociais na Bahia: avanços e desafios (GP Gestão e Avaliação de Políticas e Projetos Sociais - GAPPS e GP Questão Social e Políticas Sociais) Participantes: Prof. Katia Siqueira de Freitas (UCSal), Prof. Denise Vitale (UCSal), Prof. Isabela Cardoso (UCSal), Prof. Inaiá M. Carvalho (UCSal) Local: Espaço Cultural

14h00 às 16h00 Mesa de Pesquisa: Subjetividade = que substantivo é esse? (GP Epistemes da subjetividade) Participantes: Prof. Denise Coutinho (UFBa) e Prof. José Euclimar Menezes (UCSal) Local: Sala de Vídeo 1

14h00 às 16h00 Mesa de Pesquisa - Buscando Memória para fazer Histórias (GP Cultura, Poder e Memória e GP História e Igreja no Brasil) Participantes: Prof. Vilma Maria do Nascimento (UCSal), Prof. Venétia Durando Braga Rios (UCSal), Prof. Marcia Maria Barreiros (UCSal), Prof. Maria José de Souza Andrade (UCSal), Prof. Tatiana Poliana Pinto Lima(UCSal). Local: Auditório 42

16h00 às 18h00 Mesa de Pesquisa: Família: um sistema em mudança (GP Pesquisa e Ações Junto à Família, GP Família em Mudança e GP Família e Desenvolvimento Humano) Participantes: Prof. Ada Nícia Nogueira Santos (UCSal), Prof. João Carlos Petrini (UCSal), Prof. Lúcia Vaz de Campos Moreira (UCSal), Prof. Miriã Alves Ramos de Alcântara (FVC), Prof. Ana Maria Almeida Carvalho (UCSal), Prof. Elaine Pedreira Rabinovich (UCSal) Local: Espaço Cultural

19h00 às 21h00 Mesa de Pesquisa - Pesquisa e Ações Etnossocioambientais em Território Indígena no Semi-Árido (GP Educação, Relações Socioculturais e Ambientais, GP Gestão Habitacional, GP Engenharia Ambiental: Água e Solo, e GP Núcleo de Estudos em Biotecnologia e Conservação) Participantes: Prof. Clélia Néri Côrtes (UCSal), Prof. Ciliana Colombo (UCSal/CNPq), Prof. Jorge Tarqui (UCSal) e Prof. Juan Carlos Rossi-Alva (UCSal) Local: Auditório 42

Segundo o cineinsite:

Nossa Vida não Cabe num Opala apresenta os irmãos Castilho, uma excêntrica família brasileira que vive e sobrevive à margem do poder e do glamour da elite econômica de São Paulo.
O pai, Osvaldo, acaba de falecer e deixa seus quatro filhos órfãos: Monk, Lupa, Slide e Magali. A mãe ausentou-se já há muito tempo. Assim, sozinhos e sem grandes referências, os irmãos levam suas vidas. Nenhum deles é exatamente feliz; nenhum dos quatro tem uma bela carreira pela frente; nenhum deles mantém uma relação estável.
Os rapazes, assim como o pai fazia, roubam carros. Monk, o irmão mais velho, é um ex-pugilista que, de alguma maneira, aceitou sua vida medíocre. Sem grandes ambições e sem vislumbrar importantes mudanças em seu caminho, segue bebendo e roubando carros.
Lupa, o segundo filho, vive bem na marginalidade. Rouba sem culpa e conta vantagens. Slide, o caçula, vive em busca de uma referência. Vê os irmãos roubando, diz que quer entrar para o "esquema". E Magali, a única moça da casa, é uma linda e virtuosa instrumentista; no entanto, trabalha numa churrascaria. Ela não compactua com os irmãos; se cansa deles, com facilidade.
E, gravitando em torno da família, está Gomes, proprietário de um desmanche (para onde os irmãos levam os carros roubados) e de um ringue amador. Osvaldo, antes de morrer, fazia uma série de negócios com esse "empresário" e uma dívida em aberto deixou a família Castilho ainda amarrada a ele.

Elenco
Dercy Golçalves - Mulher no carro
Gabriel Pinheiro - Slide
Jonas Bloch
Leonardo Medeiros - Monk
Maguila
Maria Luíza Mendonça - Sílvia
Maria Manoella - Magali
Marília Pêra - Mãe de Monk, Lupa, Slide e Magali
Milhem Cortaz - Lupa
Paulo César Pereio - Pai de Monk, Lupa, Slide e Magali

Diretor Duração
Reinaldo Pinheiro 104 minutos

Roteirista Censura
Di Moretti, Mário Bertolotto 12 anos

Vi bons comentários em: http://www.interfilmes.com/filme_17287_Nossa.Vida.Nao.Cabe.num.Opala-(Nossa.Vida.Nao.Cabe.num.Opala).html

Cinemark - Cinemark 3 ( 235 lugares)
15:10 R$ 4 Inteira, R$ 2 meia

Análise retórico-comparativa de críticas ao cinema brasileiro atual: o caso Edifício Master Caroline de Aragão Bahia Martins (UCSal) (autora) e Regina Lúcia Gomes Souza e Silva (orientadora)

Análise retórico-comparativa de críticas cinematográficas: O Auto da Compadecida Elva Fabiane Matos do Valle (UCSal) (autora) e Regina Lúcia Gomes Souza e Silva (orientadora)

Coração Ilumidado - uma análise retórico-comparativa de críticas cinematográficas das publicações Veja e Bravo! Gustavo Ferreira da Silva (UCSal) (autor) e Regina Lúcia Gomes Souza e Silva (orientadora)

A influência do videoclipe na propaganda - Gustavo Ferreira da Silva (UCSal) (autor) e Regina Lúcia Gomes Souza e Silva (orientadora)