Tropa de Elite


Está na Wikipedia, Tropa de Elite é uma "unidade militar com treinamento e armamento superior treinados para ações militares e similares". Já o filme de José Padilha assumi a voz narradora do BOPE Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro. Ainda inédito, o filme já está envolto por polêmicas: os camelôs no Rio de Janeiro estão vendendo a cópia pirata por 10 reais. Padilha afirmou que a investigação da polícia aponta que "o elo entre o cara que roubou e o mercado de pirataria é um PM, o que comprova a tese do filme". A película é protagonizada por Wagner Moura e deve abrir o Festival do Rio em setembro próximo.

"Pequeno dicionário amoroso"


Ir ao cinema ou mesmo ver um filme em casa (para mim!), é uma espécie de transposição do lugar real para um lugar "criado", seja esta produção de ficção, documentário, comédia, enfim, acaba-se por existir uma transferência temporária de "mundos". O indivíduo espectador passa a ser observador de uma "história" e não de uma produção cinematográfica. O "Pequeno dicionário amoroso" (1997), de Sandra Werneck, é o tipo de filme que faz justamente o inverso, o tempo todo ele faz questão de recorrer à lucidez do espectador e vamos dizer: "quebrar o clima". O filme é fragmentado em inúmeras partes em função de caracterizar a produção similarmente a um dicionário, utilizando-se para isso de verbetes que (inexoravelmente!!!) estão presentes nas relações amorosas. Ahh! E o depoimento dos personagens extremamente matemático me deu uma certa apatia! Contudo, confesso que tenho de discordar um pouco de minhas frases iniciais, pois, fazendo algumas ressalvas, o filme possui muitos lances interessantes! A trilha sonora, praticamente tomada por completo por Ed Motta, traz um clima muito gostoso pro filme (sem contar que ele por si só é um ótimo artista), a Andréa Beltrão e o Daniel Dantes (atores de mão cheia) fizeram um par com muita sintonia, embora (e felizmente) no final tenham acabado separados, e a fotografia do "desconhecido" Walter Carvalho (Abrindo parênteses, literalmente, achei que os trabalhos de Carvalho foram mais apaixonantes em "Cidade Baixa" e "Abril Despedaçado", mas, não deixa de ser Walter Carvalho). De todo modo, o filme é bom e diferente só não é indicado para os corações apaixonados.

Jorge Furtado no "Roda Viva"

Nesta última segunda-feira dia 20 de agosto, no programa da TVE “Roda Viva” o convidado para a mesa redonda foi o Jorge Furtado, que para mim é o diretor mais inovador e criativo do período da retomada do cinema brasileiro. Dentre os entrevistadores estão: Roberto Sadovski, diretor de redação da revista Set; Ricardo Elias, cineasta e colaborador da TV Cultura; Esther Hamburger, ensaísta, crítica e professora do Departamento de Cinema, Rádio e TV da USP; José Geraldo Couto, crítico de cinema e colunista da Folha de S. Paulo; Ricardo Calil, crítico de cinema da revista Bravo!; Hugo Sukman, jornalista e crítico de cinema; Paulo Lima, jornalista e editor da revista Trip.


As principais questões abordaram a retomada do cinema brasileiro, a queda de bilheteria atual, a relação televisão e cinema, a era de filmes dublados, seus livros e é claro sobre seu novo filme “Saneamento Básico”.


O ponto que mais chamou minha atenção foi o comentário de Jorge Furtado sobre o preconceito que sofriam os filmes nacionais, baseado na crença de que eram pornográficos e com muitos xingamentos, entretanto deixa claro que esse estereótipo ainda não acabou quando diz: “O cinema brasileiro é meio que um gênero!”, exemplifica com falas de expectadores: “Vamos ver uma comédia, uma aventura ou um cinema brasileiro?”. Assim como o Daniel Filho (diretor de Primo Basílio), Furtado, não vê tanta diferença entre televisão e cinema.
Quem quiser ver a introdução do “Roda Viva” é só apertar o play! Finalmente consegui hospedar no youtube:



O último longa-metragem do Jorge Furtado é “Saneamento Básico” que para mim é o filme nacional mais esperado do ano! Já estreou em algumas cidades no Brasil, porém aqui na Bahia.......... Nada........ O jeito é esperar mais um pouco!


Duro de Matar 4.0

Okay, okay, é um filme hollywoodiano, mas é um clássico de minha infância. E de todo não foi ruim não. Pra falar a verdade eu realmente gostei do filme. Assisti dublado, pois esperava a mesma voz da minha infância... depois soube que o dublador do Bruce faleceu em 2003... Difícil me acostumar com um filme dublado, mas, no meio do filme isso já não importava mais, pois os olhos estavam fixos em toda ação que ocorria na telona.

Discordando de diversas críticas deste filme, acredito que ele atende às expectativas, e vai além. É um filme de ação, lotado de exageros e absurdos, mas, repito novamente é um filme de ação. Não podemos esperar muita coisa além de "BUM's" como diria o colega Gustavo.

No meio de tantas explosões e absurdos, há todo um cenário (já utilizado e discutido em diversos meios) que propõe uma discussão mais profunda: fraqueza de sistemas, relação de pessoas mais velhas com a nova moda tecnológica, relação de pai e filha, de jovem sem a presença dos pais apenas a presença de uma tela de pc, e diversos outros temas levemente abordados. Afinal, o filme não é sobre problemas atuais, nem crises existenciais...

Agora vamos aos personagens; policial velho, bruto e honesto com problemas familiares, jovem hacker, sem família, covarde e nem sempre honesto; se encontram e blá blá blá, surge toda aquela estrutura de um completar o outro, e desenvolver no outro características "boas" que estavam latentes. Não faltam frases clichês e piadas sutis... Mas não acredito que foram exageradas, houve um certo equilíbrio.

O filme dá direito até a um "super assassino" a la 007, juro que aquele personagem Randy me lembrou o personagem que James Bond perseguia no filme Cassino Royale.

Movimentos parecidos, saltos incríveis. Até os comentários na sala de cinema foram os mesmos: "ele parece um macaco"...

Não é o estilo de filme favorito, mas foi absolutamente divertido assistir. Ainda é um clássico de ação que me fez voltar a infância... Mas, o filme surpreende, apesar de ser hollywoodiano e estar cheio de exageros, ele cumpre o que promete e ainda vai além.

"Você tem, assim, algum plano?" Matt Farrell
"Sim, pegar a Lucy e matar todos eles" John McClane

Crime Delicado




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