
Está na Wikipedia, Tropa de Elite é uma "unidade militar com treinamento e armamento superior treinados para ações militares e similares". Já o filme de José Padilha assumi a voz narradora do BOPE Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro. Ainda inédito, o filme já está envolto por polêmicas: os camelôs no Rio de Janeiro estão vendendo a cópia pirata por 10 reais. Padilha afirmou que a investigação da polícia aponta que "o elo entre o cara que roubou e o mercado de pirataria é um PM, o que comprova a tese do filme". A película é protagonizada por Wagner Moura e deve abrir o Festival do Rio em setembro próximo.
"Pequeno dicionário amoroso"
1 Comentário(s) Publicado por Caroline Martins em sábado, agosto 25, 2007.

Ir ao cinema ou mesmo ver um filme em casa (para mim!), é uma espécie de transposição do lugar real para um lugar "criado", seja esta produção de ficção, documentário, comédia, enfim, acaba-se por existir uma transferência temporária de "mundos". O indivíduo espectador passa a ser observador de uma "história" e não de uma produção cinematográfica. O "Pequeno dicionário amoroso" (1997), de Sandra Werneck, é o tipo de filme que faz justamente o inverso, o tempo todo ele faz questão de recorrer à lucidez do espectador e vamos dizer: "quebrar o clima". O filme é fragmentado em inúmeras partes em função de caracterizar a produção similarmente a um dicionário, utilizando-se para isso de verbetes que (inexoravelmente!!!) estão presentes nas relações amorosas. Ahh! E o depoimento dos personagens extremamente matemático me deu uma certa apatia! Contudo, confesso que tenho de discordar um pouco de minhas frases iniciais, pois, fazendo algumas ressalvas, o filme possui muitos lances interessantes! A trilha sonora, praticamente tomada por completo por Ed Motta, traz um clima muito gostoso pro filme (sem contar que ele por si só é um ótimo artista), a Andréa Beltrão e o Daniel Dantes (atores de mão cheia) fizeram um par com muita sintonia, embora (e felizmente) no final tenham acabado separados, e a fotografia do "desconhecido" Walter Carvalho (Abrindo parênteses, literalmente, achei que os trabalhos de Carvalho foram mais apaixonantes em "Cidade Baixa" e "Abril Despedaçado", mas, não deixa de ser Walter Carvalho). De todo modo, o filme é bom e diferente só não é indicado para os corações apaixonados.
Jorge Furtado no "Roda Viva"
5 Comentário(s) Publicado por Gustavo Ferreira em quarta-feira, agosto 22, 2007.

As principais questões abordaram a retomada do cinema brasileiro, a queda de bilheteria atual, a relação televisão e cinema, a era de filmes dublados, seus livros e é claro sobre seu novo filme “Saneamento Básico”.
O ponto que mais chamou minha atenção foi o comentário de Jorge Furtado sobre o preconceito que sofriam os filmes nacionais, baseado na crença de que eram pornográficos e com muitos xingamentos, entretanto deixa claro que esse estereótipo ainda não acabou quando diz: “O cinema brasileiro é meio que um gênero!”, exemplifica com falas de expectadores: “Vamos ver uma comédia, uma aventura ou um cinema brasileiro?”. Assim como o Daniel Filho (diretor de Primo Basílio), Furtado, não vê tanta diferença entre televisão e cinema.
Quem quiser ver a introdução do “Roda Viva” é só apertar o play! Finalmente consegui hospedar no youtube:
Quem quiser ver a introdução do “Roda Viva” é só apertar o play! Finalmente consegui hospedar no youtube:

O último longa-metragem do Jorge Furtado é “Saneamento Básico” que para mim é o filme nacional mais esperado do ano! Já estreou em algumas cidades no Brasil, porém aqui na Bahia.......... Nada........ O jeito é esperar mais um pouco!

Discordando de diversas críticas deste filme, acredito que ele atende às expectativas, e vai além. É um filme de ação, lotado de exageros e absurdos, mas, repito novamente é um filme de ação. Não podemos esperar muita coisa além de "BUM's" como diria o colega Gustavo.
No meio de tantas explosões e absurdos, há todo um cenário (já utilizado e discutido em diversos meios) que propõe uma discussão mais profunda: fraqueza de sistemas, relação de pessoas mais velhas com a nova moda tecnológica, relação de pai e filha, de jovem sem a presença dos pais apenas a presença de uma tela de pc, e diversos outros temas levemente abordados. Afinal, o filme não é sobre problemas atuais, nem crises existenciais...
Agora vamos aos personagens; policial velho, bruto e honesto com problemas familiares, jovem hacker, sem família, covarde e nem sempre honesto; se encontram e blá blá blá, surge toda aquela estrutura de um completar o outro, e desenvolver no outro características "boas" que estavam latentes. Não faltam frases clichês e piadas sutis... Mas não acredito que foram exageradas, houve um certo equilíbrio.


Movimentos parecidos, saltos incríveis. Até os comentários na sala de cinema foram os mesmos: "ele parece um macaco"...
Não é o estilo de filme favorito, mas foi absolutamente divertido assistir. Ainda é um clássico de ação que me fez voltar a infância... Mas, o filme surpreende, apesar de ser hollywoodiano e estar cheio de exageros, ele cumpre o que promete e ainda vai além.
"Você tem, assim, algum plano?" Matt Farrell
"Sim, pegar a Lucy e matar todos eles" John McClane
"Sim, pegar a Lucy e matar todos eles" John McClane